30 horas de Death Stranding 2: On the Beach, o novo jogo de Hideo Kojima. Veja nossas primeiras impressões sobre gráficos, jogabilidade, história e como a sequência promete elevar tudo ao próximo nível.
Quase seis anos após o lançamento do aclamado Death Stranding, o visionário Hideo Kojima retorna com sua aguardada sequência: Death Stranding 2: On the Beach. Embora ainda não tenhamos jogado a versão final, as mais de 30 horas de gameplay que testamos revelam uma experiência densa, completa e profundamente fiel ao universo estabelecido no primeiro jogo.
Com gráficos deslumbrantes, jogabilidade refinada e uma proposta ainda mais ambiciosa, Death Stranding 2 promete ir além da entrega de pacotes — e mergulhar em uma jornada simbólica de conexão, desafio e transcendência.

Continuação Temática com Novas Fronteiras
Se no primeiro jogo Sam Porter Bridges reconectava os Estados Unidos após um evento apocalíptico, agora sua missão o leva até a fronteira mexicana. A narrativa parece manter os temas profundos de vida, morte e isolamento, mas adiciona uma nova camada de incerteza e dinamismo, refletindo um mundo ainda mais instável e simbólico.
A transição do cenário norte-americano para as paisagens áridas do México adiciona variedade geográfica e emocional. Os gráficos fotorrealistas, que retratam cada grão de areia e cada dobra nas montanhas, são visualmente hipnotizantes — um salto notável em relação ao título anterior.
Acessibilidade e Profundidade Narrativa
Diferente do primeiro jogo, que despejava muitos termos e conceitos de forma quase sufocante nas primeiras horas, Death Stranding 2 adota uma abordagem mais acolhedora. Um modo de recapitulação em estilo novel e um glossário completo chamado Corpus tornam o jogo acessível até mesmo para quem não jogou o primeiro título.
Essa decisão estratégica amplia o público e mantém a narrativa rica sem excluir novatos.
Jogabilidade: Camadas, Equilíbrio e Conexão
Kojima é conhecido por desenvolver sistemas de jogabilidade com múltiplas camadas — e aqui não é diferente. O movimento continua sendo central, exigindo que o jogador gerencie o peso da carga, o equilíbrio e a gravidade ao atravessar terrenos traiçoeiros.
A traversia permanece estressante, mas recompensadora. A cada passo, há o risco de danificar a carga, o que transforma a simples locomoção em uma missão tática.
Infraestrutura compartilhada
Elementos como escadas, cordas e agora monotrilhos tornam a travessia mais acessível, especialmente graças ao sistema de interação social assíncrona, onde as construções de outros jogadores aparecem no seu mundo.
Essa mecânica continua sendo uma das grandes inovações da franquia: transformar uma experiência solitária em um exercício de solidariedade e cooperação.
Ambientes Mais Desafiadores
Embora a movimentação esteja mais fluida graças às novas estruturas, o ambiente é agora mais imprevisível. Desastres naturais e chuvas intensas podem dobrar a largura dos rios, exigindo ainda mais planejamento e improviso por parte dos jogadores.
A coleta de recursos em minas e a criação de rotas comerciais se tornam centrais na progressão, elevando o aspecto de estratégia logística para um novo nível.
A Promessa de Algo Maior
Com apenas uma amostra de 30 horas de jogo, Death Stranding 2: On the Beach já demonstra ser uma sequência ambiciosa, visualmente impressionante e filosoficamente provocativa. O equilíbrio entre acessibilidade e profundidade narrativa, aliado à expansão de mecânicas sociais e ambientais, posiciona o jogo como um dos lançamentos mais aguardados da nova geração.
Se a experiência inicial for um indicativo, Hideo Kojima está prestes a entregar mais do que um jogo — uma jornada transformadora.
Death Stranding 2: On The Beach será lançado em 26 de junho e a história se passa 11 meses após o primeiro jogo, com boa parte dela ambientada na Austrália, após um incidente no México que leva Sam Bridges a uma nova missão. A narrativa tem ritmo mais acelerado, oferecendo um resumo do título anterior e gameplay mais dinâmico, com acesso rápido a equipamentos e liberdade para agir em stealth, combate ou evitar confrontos. O jogo traz melhorias gráficas significativas no PS5, com ambientes mais realistas e detalhados. Os jogadores também terão mais liberdade de escolha, com ciclos de dia e noite que influenciam na estratégia, além de eventos naturais como enchentes e terremotos. Novos elementos, como o BT “Watcher” e um sistema de progressão com 12 níveis de domínio por estilo de jogo, completam a experiência expandida e mais acessível para novos e antigos jogadores.
Nintendo – Pc Usb Vinik – Joystick
Tenha a sensação de jogar em um console retrô sem ter que gastar comprando um. Testamos o joystick que simula o tamanho a textura e os botões do original do NES