
Doom: The Dark Ages é a nova aposta da id Software e Bethesda. Saiba tudo sobre o novo game, desde ambientação sombria, jogabilidade com escudo-serra e dragões, até como ele se conecta ao universo de Doom Eternal. Confira os detalhes agora!
Introdução
A franquia Doom é uma das mais influentes da história dos videogames de fps. Desde 1993, ela molda o gênero de tiro em primeira pessoa, e sua revitalização moderna com Doom (2016) e Doom Eternal trouxe uma abordagem visceral, frenética e moderna ao combate contra demônios. Agora, Doom: The Dark Ages, anunciado oficialmente durante o Xbox Games Showcase 2024, promete expandir ainda mais esse universo com uma abordagem surpreendente: uma ambientação medieval sombria.
O novo título da id Software em parceria com a Bethesda já chama atenção pela ambientação gótica, o retorno à brutalidade das origens e o acréscimo de mecânicas inéditas — como o uso de um escudo-serra, dirigir um mecha gigante e até montaria em um dragão mecânico. Neste artigo, exploramos todos os pontos em comum nas impressões prévias de sites especializados, além das diferenças de análise e expectativa sobre o título.
Uma Nova Era para o Doom Slayer
Ambientação Medieval Sombria
O maior destaque em todas as análises é o cenário medieval e sombrio de The Dark Ages. Enquanto Doom Eternal trazia uma estética tecnológica e interdimensional futurista, o novo título mergulha em uma atmosfera gótica, inspirada por castelos, vilarejos em ruínas e um mundo em guerra — descrito por muitos como “doomizado”.
O cenário remete à Idade Média de forma estilizada, cheia de engrenagens, pedra, armaduras e um ar de guerra eterna. Alguns jornalistas compararam a ambientação à estética sombria de Dark Souls, mas com a velocidade e brutalidade que só Doom sabe entregar.

Conexão com Doom Eternal
Embora se passe antes dos eventos de Doom (2016) e Doom Eternal, The Dark Ages mantém o DNA da franquia. O protagonista é o mesmo Doom Slayer, agora em sua origem como uma espécie de “cão de guerra” dos Sentinelas Noturnos. Essa é a oportunidade perfeita para expandir o universo criado nos jogos anteriores.
A narrativa parece buscar uma profundidade maior, apresentando o Slayer como uma lenda temida, reverenciada e usada como arma em guerras contra demônios ancestrais. Essa abordagem promete atender tanto os fãs da ação frenética quanto aqueles interessados em uma lore mais elaborada.

Novidades na Jogabilidade
Escudo-Serra e Combate Corpo a Corpo
Uma das maiores adições ao gameplay é o escudo-serra, uma arma que pode ser usada tanto para defesa quanto para desmembramento brutal. Comparado a uma serra retrátil embutida no escudo do Capitão América, essa ferramenta permite que o jogador arremesse o escudo, destrua inimigos no impacto e o recupere instantaneamente.
O escudo também adiciona novas camadas estratégicas ao combate, permitindo bloquear ataques e criar aberturas para contra-ataques. Várias análises destacam como essa arma representa a fusão perfeita entre brutalidade medieval e dinamismo moderno.

Dragão Mecânico: o “Mecha Dragon”
Outro destaque é o dragão mecânico gigante, montado pelo Doom Slayer em determinadas partes do jogo. Essa montaria colossus é descrita como parte essencial de grandes batalhas e parece oferecer uma jogabilidade aérea. O conceito de escalar e combater enquanto montado adiciona variedade às batalhas — algo que até então nunca foi visto na franquia.
Alguns jornalistas compararam essas sequências a jogos como Panzer Dragoon, sugerindo que a campanha poderá intercalar combate em solo e combates aéreos cinematográficos.
Armas Retrô com Um Toque Futurista
O arsenal também reflete o novo cenário. Em vez de armas puramente tecnológicas, The Dark Ages apresenta armamentos retrô-militares com estética medieval. Metralhadoras de engrenagens, canhões com visual rústico e até espingardas com aparência artesanal fazem parte do arsenal — tudo mantendo a sensação de poder que define Doom.

Combate Mais Estratégico e Menos Acrobático?
Um ponto de vista divergente em algumas análises é a mudança no ritmo do jogo. Enquanto Doom Eternal focava em velocidade, saltos, dashes e arenas verticais, The Dark Ages parece retornar a um ritmo mais deliberado. Os movimentos ainda são rápidos, mas há uma sensação de peso no personagem, sugerindo batalhas mais táticas e de proximidade.
Essa mudança foi vista positivamente por alguns jornalistas, que apontaram a fadiga com o excesso de mobilidade em Eternal, enquanto outros demonstraram preocupação com a perda do “flow” e do impulso constante de movimentação que tornaram os últimos jogos tão únicos.
Reações da Comunidade e Comparações com Outras Franquias
A revelação de The Dark Ages gerou empolgação, mas também divisões. Parte da comunidade está animada com a ideia de mergulhar em um Doom medieval, com muitos comparando o novo game a títulos como Dark Souls, Warhammer e Hexen (um clássico da própria id Software). Outros fãs esperavam uma continuação mais direta da história de Doom Eternal.
No geral, a imprensa especializada elogiou a coragem da id Software em reinventar o cenário sem abandonar a essência da franquia. A comparação com God of War (em sua fase nórdica) também surgiu, principalmente pela tentativa de criar uma mitologia própria para o personagem e adicionar peso emocional à jornada do Slayer.

Experiência de Combate e Direção de Arte
Visual Gótico Imersivo
Todas as análises destacam a direção de arte como um dos grandes triunfos de The Dark Ages. O contraste entre arquitetura gótica, natureza devastada, luzes místicas e criaturas grotescas cria um mundo mais atmosférico e envolvente.
A iluminação, em especial, é usada de maneira inteligente para destacar pontos de interesse e criar tensão em ambientes fechados, como castelos, masmorras e fortalezas em ruínas.
Variedade de Inimigos
Apesar das poucas informações detalhadas, os trailers mostram uma variedade interessante de inimigos — desde cavaleiros demoníacos até criaturas aladas e colossais. Isso indica que o combate terá um bom equilíbrio entre confrontos corpo a corpo intensos e lutas contra chefes em larga escala.

Detalhes Técnicos e Plataforma
Doom: The Dark Ages será lançado em 2025 para Xbox Series X|S, PC e estará disponível no Game Pass no dia do lançamento. O jogo utiliza a nova geração da id Tech Engine, que promete gráficos mais realistas, melhor iluminação dinâmica e suporte para Ray Tracing.
A promessa é de que o jogo rode em 60 FPS com resolução 4K, otimizando desempenho sem abrir mão da qualidade visual. O suporte para tecnologias como DLSS e FSR ainda não foi confirmado, mas pode ser esperado na versão para PC.
Expectativas e Prognóstico
Doom: The Dark Ages tem o potencial de ser um divisor de águas dentro da própria franquia. Ao mesmo tempo que resgata elementos de Doom 64 e do universo expandido de Doom Eternal, o game ousa ao introduzir mecânicas e uma ambientação totalmente novas.
A escolha de focar em um Doom Slayer mais “mitológico” e menos super-herói de ficção científica pode aproximar novos públicos e criar uma identidade ainda mais sólida para a franquia. O uso de dragões, escudos e armas brutais, combinado com narrativa mais sombria, representa um novo ápice criativo para a id Software.
Ainda é cedo para afirmar se o jogo agradará a todos os públicos, mas há um consenso entre especialistas: Doom: The Dark Ages é uma evolução ousada e promissora, com tudo para ser um dos grandes lançamentos de 2025.
